Atividade 4.8

Relato de experiência com projeto usando tecnologias no currículo, no Portal do Professor, em Interação e Colaboração, fórum do Prof. José Manuel Moran:

"Como utilizar as tecnologias simples, gratuitas e interessantes na escola"

Sou da cidade de Volta Redonda, Rio de janeiro. Estou fazendo o curso da Proinfo “Aprendendo com as TIC’s” e graças a ele tenho me interessado muito no uso das tecnologias na escola de um modo geral. Na fase em que nos encontramos no curso, elaborei uma aula com a utilização do vídeo (You Tube) e do computador, através de um programa específico o “HagaQuê”, o uso dessas tecnologias trouxeram dinamização e motivação para a aula sobre: histórias em quadrinhos com o tema “o lixo urbano e o meio ambiente”; tornando-a atraente e desafiadora, principalmente no uso do software HagaQuê, uma vez que a maioria dos alunos ainda não conhecia. As tecnologias empregadas integraram-se perfeitamente ao currículo, facilitou a elaboração das histórias em quadrinhos criadas pelos alunos e propiciou a colaboração entre eles no uso software. Foi uma troca de experiências muito valiosa. Cada dia mais fico encantada com as possibilidades do uso das tecnologias e é gratificante constatar o retorno disso através da empolgação e participação dos alunos.

Atividade 4.7

“Conceito de Currículo e o processo de integração de Tecnologias ao Currículo”

O currículo pode ser pensado como processo, como historicidade, como movimento, como produção participada. Embora possamos projetar o seu fim, não podemos saber antecipadamente se ele será alcançado. O currículo é percurso de busca que deve ser sempre questionado e reavaliado. Para que e para quem serve mesmo esse currículo?

O currículo está diretamente ligado ao projeto político pedagógico da escola, a sua cultura, sua identidade que por sua vez envolve as intenções do educador, seu conhecimento a respeito dos conteúdos que pretende desenvolver, seus objetivos pedagógicos, o entendimento da realidade na qual atua, considerando as necessidades e expectativas de seus alunos, a estrutura escolar, entre outras coisas.

O currículo deve ser proposto a partir de um plano de trabalho em que sejam identificados os conhecimentos, competências e habilidades dos alunos.

Isso pode ser identificado através dos registros digitais de suas produções e diálogos com os colegas, professores e das informações que trazem. Esses registros dão indícios da maneira de pensar, das expectativas, necessidades e potencial de aprender dos alunos que auxiliam a atuação do professor para que estabeleça um currículo que faça parte do universo de significados dos alunos.

As tecnologias contribuem na construção de uma via colaborativa, possibilitando a criação de uma rede eficaz de comunicação entre as escolas e com outros espaços extra-escolares, abrindo-as ao exterior. Assim, professores e alunos podem, não só, desenvolver interações satisfatórias entre si, mas também, cada escola e ou cada um de seus membros, estabelecer relações plurais e colaborativas com outras escolas, com colegas, com peritos ou instituições diversas.

“Qualquer tecnologia de comunicação só por si não é mediadora da aprendizagem”. (Jonassen – 1992)

As TIC devem aparecer devidamente relacionadas com os demais elementos do projeto curricular (filosofia, fundamentação, finalidades, objetivos, conteúdos, avaliação) de forma a adquirirem sentido e propósito educativo.

As TIC, ao acelerar de forma vertiginosa a velocidade de processamento de informação e do saber disponível, exigem que os educadores/ professores possuam uma cultura tecnológica e de renovação pedagógica de forma a estarem capacitados para extrair o máximo potencial curricular das TIC.

Ao desenvolver projetos no âmbito do currículo, devemos ter em mente que a pedagogia de projetos favorece a interdisciplinaridade estabelecendo elos entre as diferentes áreas do conhecimento numa situação contextualizada da aprendizagem. Isso não significa abandonar as disciplinas, mas integrá-las no desenvolvimento das investigações, tendo como único objetivo o do conhecimento em construção. Mas, o fato é que nem todos os conteúdos curriculares previstos para serem estudados numa determinada série/ nível de escolaridade são possíveis de serem abordados no contexto do projeto. Assim, existem momentos em que outras estratégias pedagógicas precisam ser colocadas em ação para que os alunos possam aprender determinados conceitos.

Atividade 4.6

"Plano de aula reelaborado"

O plano de aula foi reelaborado no acréscimo ao número de aulas, que antes era previsto três aulas, e agora passamos para quatro. Permite dessa forma a socialização pela turma dos trabalhos realizados. A socialização dos trabalhos é uma fase muito importante uma vez que contribui para o desenvolvimento oral e postural dos alunos na exposição de suas realizações e idéias.

Atividade 4.5

"Projetos de trabalho em sala de aula com a integração de tecnologias ao currículo"

Autora(a): Nanci Gomes da Silva Horta

Tema da Proposta: Desenvolvimento da leitura, interpretação de imagens e despertamento da consciência ambiental.

Público Alvo: Alunos da 2ª série do Ensino Médio.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula:

Desenvolver nos alunos a reflexão, criatividade, senso crítico, interpretação das leituras de imagens e exercício da cidadania. Compreender as diferenças entre Cartum, Charge e histórias em Quadrinhos. Aprender a elaborar uma História em Quadrinhos.

Duração das Atividades: Três aulas de 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:

Não é necessário conhecimento prévio.

Estratégias e recursos da aula:

Aula 01: Apresentar aos alunos as diferentes formas de transmissão de uma mensagem, enfatizando a importância da compreensão e interpretação das imagens. Lembrar que os significados das imagens podem variar de acordo com o conhecimento, a cultura e a vivência de quem faz a leitura e que desde o tempo das cavernas o homem utiliza as imagens e desenhos para se comunicar até os dias de hoje, passando pelos vários períodos da humanidade classificados pela história como: Pré-história, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Em cada período as imagens possuem significados onde o homem registra sua história, conceitos, sentimentos e idéias. Ao apresentar o vídeo “Bolinha de papel”, abrir discussões sobre o papel de cada um na preservação do meio ambiente como forma de despertar a consciência ambiental em cada aluno.

Vídeos:

“Do papiro à tela do computador” – parte I e II

Mostra o universo dos livros e dos textos, a história da escrita, o surgimento do alfabeto e a história do livro. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50432

“Da imagem ao verbo”

Fala do uso do Gibi na sala de aula, a análise da linguagem verbal e não verbal e ensina como fazer história em quadrinho. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50516

“Bolinha de Papel”

O vídeo dá visão sobre a dimensão do desperdício de papel feito pelos alunos nas escolas e, busca resgatar neles a consciência, através do esclarecimento com informações, que uma folha descartada é um grande prejuízo financeiro e ambiental para todos nós.

http://www.youtubecom/watch?v=rhPK4VbKfow

Aula 02: Manuseio de revistas e jornais para a constatação através da observação das diferenças entre Cartum, Charge e Histórias em Quadrinhos. Em seguida é dada a explicação dos componentes de uma história em quadrinhos: Texto ou enredo; personagens; vinhetas; letreiros; balões; onomatopéias; recursos gráficos e orientação na construção do personagem através do desenho pedagógico.

Revistas e jornais: Utilização de revistas e jornais como fonte de pesquisa para a percepção das diferenças entre Charge, Cartum e História em quadrinhos e fonte de pesquisa na elaboração de criação de uma história em quadrinhos.

Atividade: Criação pelos alunos de uma história em quadrinhos.

Tema sugerido: o lixo urbano e a preservação do meio ambiente.

Aula 03: Os alunos são levados ao laboratório de informática para que refaçam agora as suas histórias em quadrinhos, com a utilização do computador, através do software “HagáQuê”, sob a orientação da professora e do orientador tecnológico da escola.

Mídias e Tecnologias a serem utilizadas:

Textos, Revistas, Jornais, Vídeos, Datashow, Computadores, Programa Hagaquê, Internet.

Dinâmica da Atividade:

Elaboração da criação de uma História em quadrinhos pelos alunos formando duplas.

Critérios de Avaliação:

• Contribuição: nas observações sobre as diferenças dos elementos trabalhados e a participação na atividade de criação.
• Qualidade: na articulação das idéias e na apresentação do trabalho.

Créditos:

Essa atividade foi baseada no trabalho da professora Juliana Gomes de Souza Dias, disponível no site do MEC, portal do professor, sugestão de aula. Assunto: Histórias em Quadrinhos.

Referências do Material Pesquisado:

• Artes – Pranchas de Linguagem Visual, Valdemar Vello, Mônica Colucci e Paula Ariane (Editora Scipione)
• Arte-Linguagem Visual, Bruna Renata Cantele e Ângela Cantele Leonardi (Editora IBEP).
• A Arte de Fazer Arte, Denise Akel Haddad e Dulce Gonçalves Morbin (Editora Saraiva).
• http://www.youtube.com

Atividade 4.4

"Ativ_4_Integração"

Concluímos, que o uso de TICs pressupõe o que é básico no trabalho do professor: o uso de planejamento.

Diante do relato de nossas experiências, observamos que não há grandes dificuldades em integrar o currículo com as TICs.

Os obstáculos acontecem diante da falta de planejamento, ou seja, basta o professor estabelecer seus objetivos, registrar os passos que irá seguir com os seus alunos.

Por isso, é possível que com pouco recurso, aconteçam aulas ricas, interessantes, dinâmicas e proveitosas. Basta que:

1. o professor conheça as possibilidades tecnológicas;

2. estabeleça seus objetivos, conteúdo curricular;

3. conheça seus alunos (interesses, motivações)

4. goste de desafios e seja receptivo a mudanças possíveis durante o processo.

Equipe Integração: Adriana, Diná, Maria Letícia e Nanci.

Atividade 4.3

"Socializando experiência com projeto"

Trabalhar com projetos implica em trazer para a sala de aula novas formas de ensinar e aprender. Os alunos aprendem à medida que fazem. A realização do projeto requer uma postura de valorização do trabalho em grupo que desenvolve vínculos de solidariedade, respeito e cuidado com a contribuição de cada um para o todo, num sentido de igualdade, onde todos podemos aprender com todos.
Na minha experiência com projeto tenho observado que os alunos desenvolvem o espírito de colaboração, disciplina, senso crítico, maturidade para as tomadas de decisões, iniciativa, criatividade. Com isso há o desenvolvimento no aluno da auto-estima ao perceber que é capaz de vencer desafios.
Cabe ao professor criar situações de aprendizagem que norteiem e vinculem o conteúdo do projeto ao currículo de sua disciplina. Ao trabalhar com projeto temos a liberdade de acrescentar ou retirar o que precisa, para melhor atender ao currículo de nossa disciplina e de facilitar a realização do projeto pelos alunos.
Os alunos que estão muitas vezes mais conectados as novas tecnologias do que nós professores, sempre acabam usando-as de maneira que até nos surpreendem, e isso torna o trabalho do projeto mais enriquecedor, dinâmico e prazeroso.